segunda-feira, 21 de agosto de 2017

FORAM INJETADOS 21,5 % A MAIS DE INVESTIMENTOS EM MICRONEGÓCIOS NO 1º SEMESTRE 2017.

Está   posto   um   cenário     de desafios financeiros, o brasileiro investe em negócios  próprios  e substitui o emprego  formal  pelo empreendedorismo,   conclui    o Mapeamento  Simplic do Crédito Online, que  levou  em  conta   a análise  de  mais   de      441 mil empréstimos online   concedidos no  Brasil  no  primeiro  semestre de 2017. 

Na comparação com o mesmo período  do  ano   passado,   o crescimento  de  pessoas  que utilizaram  valores obtidos  por meio de crédito online  em  investimentos próprios  cresceu 21,5%,  subindo  para  52 mil clientes da plataforma, ante os 42,7 mil do 1º S 2016.

O mapeamento sinalizou ainda uma mudança no perfil do usuário que contrai créditos pela internet no Brasil. De janeiro a junho de 2017, houve redução de 6% no número de pessoas com carteira de trabalho formal que contrataram empréstimos, enquanto, por outro lado, aumentou 5% o volume de clientes que se intitulavam “empreendedores.”
“Até o mês de maio, havia no País 33,3 milhões de trabalhadores com carteira assinada, o que representa o menor contingente desde 2012. Tendo em vista este cenário, o crédito online tem assumido de maneira gradual um papel importante como capital inicial para que o brasileiro empreenda em diversos formatos, seja para obter sua renda completa ou para complementá-la”, explica o gerente de marketing da Simplic, Bruno Borges.


Empréstimos solicitados por região

O polo do sudeste foi responsável por 47,8% dos empréstimos online estruturados  com  o objetivo  de  empreender,  somando mais de 24,8 mil pedidos. Em seguida, aparece o nordeste, com 26,5%, norte (9%), sul (8,3%) e centro-oeste (8,1%).
No ranking por estados, São Paulo liderou somando mais de 14 mil pedidos de crédito concedidos, seguido do Rio de Janeiro, que teve 6,1 mil solicitações direcionadas para novos negócios.


Posição
Estado
Solicitações
%
1
São Paulo
14.018
27%
2
Rio de Janeiro
6.105
11,7%
3
Bahia
3.803
7,3%
4
Ceará
2.619
5%
5
Pernambuco
2.175
4,1%
6
Paraná
1.871
3,6%
7
Goiás
1.839
3,5%
8
Pará
1.833
3,5%
9
Amazonas
1.519
2,9%
10
Rio Grande do Sul
1.383
2,6%

O batalhador do Microempreendedor que tem utilizado crédito online como meio de alavancar o seu negócio é composto por 52,4% de homens e 48% de mulheres, sendo que 58,6% possuem ensino médio completo e 17,6%, nível superior, constatou o levantamento.
Mas de resto, ainda continua o crédito tradicional capitaneado pelos Bancos Privados e Públicos, muito restrito para micro, pequenos e médios empreendedores, bem como os profissionais liberais. Continuamos defendendo a tese que o BACEN deveria reverter um percentual do Empréstimo Compulsório Bancário para propor créditos (capital de giro, financiar/refinanciar máquinas e equipamentos, realinhar o perfil da dívida e etc...), apoiando cadeia produtiva para enfrentar esses tempos penosos para aqueles que também investem na geração de trabalho e renda no País.


4 comentários:

  1. Na atual conjuntura política em que se vive o País, a pergunta que se faz é: Em que beneficiária o governo se o Bacen destinasse parte do empréstimo compulsório para impulsionar os pequenos mercados?
    Certamente que em absolutamente nada. Tirar o País da recessão, não é necessário apenas boas estratégias como a que propõe, e eu como leigo, acredito nelas, é preciso estar imbuído de um espírito patriota. Vendo a Nação como um todo e agindo em prol dela e não em defesa do ganancioso e imperialista desejo de poder.

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    1. Amigo Henrique Prado, boa tarde. Realmente para o governo assumir uma medida dessa tem que ter comprometimento com aqueles que mais produzem e empregam nessa Nação, mas parece que a prioridade ainda continua sendo outra que não essa. Agradeço pela sua contribuição verbal ou escrita de sempre! Com um Abraço do Eduardo Fernandes da Paz

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  2. Creio que mtos brasileiros gostariam de empreender em seu próprio negócio.
    Porém, penso que existem 2 fatores que ainda são obstáculos para que a cultura do empreendedorismo no Brasil se firme:
    1) Visão da real demanda e necessidsde da área a ser objeto do empreendimento. Qual área investir?
    2 ) A falta de credibilidade em nossa economia, tão fragilizada pela gestão política, que há anos se demonstra extremamente instável.

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    1. Inicio agradecendo sua participação. Realmente Jorge, concordo com seu apontamento desses dois fatores.E vou além, pois muitos empreendem por necessidade, sem uma análise mais profunda do quê fazer? como fazer? quando fazer e onde fazer? Isso somado ao desprezo do Busisness Plan, que é um instrumento de fundamental importância para balizar a criação, geração e principalmente a manutenção, bem como aampliação do Negócio. Empreender pode parecer ser fácil...mas manter e expandir o empreendimento que são elas...ainda mais em um País inconstante, politica, econômica e financeiramente como o nosso!!! Com um Abraço do Eduardo Fernandes da Paz

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