Está posto um cenário de
desafios financeiros, o brasileiro investe em negócios próprios e substitui o
emprego formal pelo empreendedorismo, conclui o Mapeamento Simplic do
Crédito Online, que levou em conta a análise de mais de 441 mil empréstimos
online concedidos no Brasil no primeiro semestre de 2017.
Na comparação com o
mesmo período do ano passado, o crescimento de pessoas que utilizaram valores
obtidos por meio de crédito online em investimentos próprios cresceu 21,5%, subindo para 52 mil clientes da plataforma, ante os 42,7 mil do 1º S 2016.
O mapeamento sinalizou ainda
uma mudança no perfil do usuário que contrai créditos pela internet no Brasil.
De janeiro a junho de 2017, houve redução de 6% no número de pessoas com
carteira de trabalho formal que contrataram empréstimos, enquanto, por outro
lado, aumentou 5% o volume de clientes que se intitulavam “empreendedores.”
“Até o mês de maio, havia no
País 33,3 milhões de trabalhadores com carteira assinada, o que representa o
menor contingente desde 2012. Tendo em vista este cenário, o crédito online tem
assumido de maneira gradual um papel importante como capital inicial para que o
brasileiro empreenda em diversos formatos, seja para obter sua renda completa
ou para complementá-la”, explica o gerente de marketing da Simplic, Bruno
Borges.
Empréstimos solicitados por
região
O polo do sudeste foi responsável por 47,8% dos
empréstimos online estruturados com o objetivo
de empreender, somando mais de 24,8 mil pedidos. Em seguida,
aparece o nordeste, com 26,5%, norte (9%), sul (8,3%) e centro-oeste (8,1%).
No ranking por estados, São Paulo liderou somando mais de
14 mil pedidos de crédito concedidos, seguido do Rio de Janeiro, que teve 6,1
mil solicitações direcionadas para novos negócios.
Posição
|
Estado
|
Solicitações
|
%
|
1
|
São
Paulo
|
14.018
|
27%
|
2
|
Rio de
Janeiro
|
6.105
|
11,7%
|
3
|
Bahia
|
3.803
|
7,3%
|
4
|
Ceará
|
2.619
|
5%
|
5
|
Pernambuco
|
2.175
|
4,1%
|
6
|
Paraná
|
1.871
|
3,6%
|
7
|
Goiás
|
1.839
|
3,5%
|
8
|
Pará
|
1.833
|
3,5%
|
9
|
Amazonas
|
1.519
|
2,9%
|
10
|
Rio
Grande do Sul
|
1.383
|
2,6%
|
O batalhador do Microempreendedor
que tem utilizado crédito online como meio de alavancar o seu negócio é
composto por 52,4% de homens e 48% de mulheres, sendo que 58,6% possuem ensino
médio completo e 17,6%, nível superior, constatou o levantamento.
Mas de resto, ainda continua
o crédito tradicional capitaneado pelos Bancos Privados e Públicos, muito restrito
para micro, pequenos e médios empreendedores, bem como os profissionais
liberais. Continuamos defendendo a tese que o BACEN deveria reverter um percentual
do Empréstimo Compulsório Bancário para propor créditos (capital de giro, financiar/refinanciar
máquinas e equipamentos, realinhar o perfil da dívida e etc...), apoiando cadeia
produtiva para enfrentar esses tempos penosos para aqueles que também investem
na geração de trabalho e renda no País.
Na atual conjuntura política em que se vive o País, a pergunta que se faz é: Em que beneficiária o governo se o Bacen destinasse parte do empréstimo compulsório para impulsionar os pequenos mercados?
ResponderExcluirCertamente que em absolutamente nada. Tirar o País da recessão, não é necessário apenas boas estratégias como a que propõe, e eu como leigo, acredito nelas, é preciso estar imbuído de um espírito patriota. Vendo a Nação como um todo e agindo em prol dela e não em defesa do ganancioso e imperialista desejo de poder.
Amigo Henrique Prado, boa tarde. Realmente para o governo assumir uma medida dessa tem que ter comprometimento com aqueles que mais produzem e empregam nessa Nação, mas parece que a prioridade ainda continua sendo outra que não essa. Agradeço pela sua contribuição verbal ou escrita de sempre! Com um Abraço do Eduardo Fernandes da Paz
ExcluirCreio que mtos brasileiros gostariam de empreender em seu próprio negócio.
ResponderExcluirPorém, penso que existem 2 fatores que ainda são obstáculos para que a cultura do empreendedorismo no Brasil se firme:
1) Visão da real demanda e necessidsde da área a ser objeto do empreendimento. Qual área investir?
2 ) A falta de credibilidade em nossa economia, tão fragilizada pela gestão política, que há anos se demonstra extremamente instável.
Inicio agradecendo sua participação. Realmente Jorge, concordo com seu apontamento desses dois fatores.E vou além, pois muitos empreendem por necessidade, sem uma análise mais profunda do quê fazer? como fazer? quando fazer e onde fazer? Isso somado ao desprezo do Busisness Plan, que é um instrumento de fundamental importância para balizar a criação, geração e principalmente a manutenção, bem como aampliação do Negócio. Empreender pode parecer ser fácil...mas manter e expandir o empreendimento que são elas...ainda mais em um País inconstante, politica, econômica e financeiramente como o nosso!!! Com um Abraço do Eduardo Fernandes da Paz
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