sábado, 7 de janeiro de 2012

ARTIGO: SÃO 200 MILHÕES DE DESEMPREGADOS!

Por Eduardo Fernandes da Paz





Aproveitei o feriado de 15/11/2011 (Proclamação da República) para refletir sobre o Desemprego pelo mundo afora e o seu aprofundamento em consequência da crise americana e européia.
Foi noticiado, mas pouco comentado em razão da grandeza e importância do tema, pois foi assim que assimilei a divulgação da última estatística sobre o crescimento do Desemprego e o afunilamento de Postos de Trabalho.  
Vocês tinham idéia de que são aproximadamente 200 MILHÕES DE DESEMPREGADOS? Na verdade eu não tinha!
Pois existe uma maquiagem de “mercado aquecido” internamente que nos faz minimizar à primeira vista, a quantidade de Irmãos nossos que estão na rua da amargura pelas esquinas globalizadas.  
A fonte de dados é conhecida e reconhecida por todos, veio da OIT (Organização Internacional do Trabalho) juntamente com a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), que externaram a pesquisa, então resolvi nominar o banco de informação para não deixar que paire qualquer sombra de dúvida sobre a seriedade dos números.
Nesse caso, não é necessário ter diploma de Economista, só bom senso para entender que a crise contamina a todos!

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

ARTIGO: RH, UMA HISTÓRIA E UM CONFRONTO!

Por Eduardo Fernandes da Paz


Fui convidado dias desses para visitar um importante escritório de RH, o objetivo era construir uma Parceria para prestar uma Consultoria. Chegando lá fui recepcionado pelo Diretor e Diretora. Feita as apresentações iniciou-se um assunto preliminar e papo vai e papo vem, percebi um odor estranho que começava a contaminar o ambiente, quando aprofundamos mais o papo, diagnostiquei que o cheiro era de uma arrogância insuportável que impregnava o ar climatizado.

Logo de início, surpreenderam-me como suas abordagens eram desbotadas em relação ao tema e em função da leitura das pessoas. Eles tratavam fria e superficialmente todas as questões, falavam com soberba, como de um “negócio espúrio de colocação ou recolocação”. Até confidenciaram-me algumas de suas “técnicas” de descartar seres humanos nas entrevistas, nas solicitações de orientações profissionais, nas consultorias, e de não darem retorno a quem não interessava, inclusive desfazendo-se dos Colaboradores, enfim, em tudo pelo que constatei, eles tinham um potente arsenal para derrotar o ser e valorizar o ter, seja de forma consciente ou inconscientemente.

Ensinavam-me com suas vozes sarcásticas que o mais importante era agradar de qualquer maneira eficiente e eficazmente com suas ações, os seus clientes corporativos.

Olha! Aquele papo a cada segundo me deslumbrava NEGATIVAMENTE!

Eu do alto da minha ignorância na matéria perguntei: “Mas aqueles que procuram pelo Emprego também não são seus Clientes?” Eles, dura e secamente e em bom tom me responderam! “CLARO QUE NÃO"! Pois na verdade o que importa principalmente é o resultado para Empresas com as quais atuamos, e não para as pessoas que nos procuram, pois elas são secundárias.” E continuou a insistir afirmando: “A importância deve ser dada a quem contrata, e não ao contratado, pois as organizações são poucas, a mão de obra é muita, logo se desqualifico uma aqui, aparecem dez ali”. Parecia explicação matemática que tentava provar que Pessoas são meros números e não Pessoas. Parecia uma tentativa de lavagem cerebral. 
Vejam a que ponto chegou com suas indumentárias sem ética! Afirmaram com suas próprias bocas, que tratoravam tudo para atingir seus objetivos.

PARECE BRINCADEIRA, MAS INFELIZMENTE NÃO FOI!

EU OUVI ISSO MESMO COM TODAS AS LETRAS!

Por um instante fiquei atônito sem saber o que estava acontecendo. Mas logo em seguida caiu a ficha e recobrei os sentidos, e imediatamente estabeleci uma conexão com os contos infantis do Capitão Gancho e da Madrasta Malvada da Cinderela, com as figuras daqueles dois desprezíveis indivíduos. 
Aquela conversa parecia um pesadelo, quanto mais ouvia, mais me apavorava. Ainda bem que me propus a acordar e romper com aquele filme de terror. Primeiramente discordei diametralmente apesar de não ser um profissional da área, externei que não acreditava naquele perfil de ação egoísta e espoliadora, em seguida despedi-me afirmando que foi um desprazer participar daquele diálogo, que mais parecia um monólogo e por último recomendei que eles revisitassem seu interior para mudar seu exterior. Registrei que não era aquele tipo de Parceria que procurava. Ali comprovei mais uma vez um princípio essencial. Temos que ter cuidado com as palavras, pois da mesma forma como DEUS criou o mundo com o poder da palavra (gênesis cap. 1 vers. 3), podemos destruir o nosso semelhante com esse poder, se usado de forma contrária.

Quando ia me afastando do local da reunião, o primeiro pensamento que me veio à cabeça foi: Será que já transformamos tudo e todos em uma sociedade de valor econômico e financeiro? E ato contínuo me indaguei o que eles receberam e o que deram como presente de natal? Pobres Diabos! Seguramente não deram e nem receberam o melhor do Natal, que é o Espírito Genuíno de Jesus! Foi assim que meu coração respondeu.

Ainda bem que quando caminhava, após alguns minutos chutando cabeças de paralelepípedos, coincidentemente ouvi alguém me chamar: Eduardo, oi Eduardo! Eu pensei antes de levantar a cabeça, hoje não agüento mais aturar nem uma palavra que desagregue. Mas para minha grata surpresa era um Amigo que não via há muito tempo e que havia perdido o contato, ele tem uma competente e comprometida militância na seleção e recrutamento de seres humanos nas fileiras de desempregados. 
Apressei-me para cumprimentá-lo, como não podia ser diferente. Após as saudações iniciais fui direto ao assunto (como propõe o comentarista José Neumani Pinto), contei detalhadamente o que havia acontecido e aguardava um posicionamento seu. Mas ele só ouvia-me paciente e atentamente, parecia uma eternidade sem ouvir sua voz, comecei até a pensar que ele concordava com os trogloditas. Depois de não sei quanto tempo, aquele som manso e equilibrado saiu do mais profundo do seu ser, com certeza sendo lubrificado pelo seu coração e com concordância da sua mente. 

E com um espírito de Mestre, começou com sublimidade e concluiu com sabedoria sua explicação. E ela invadiu-me completamente, retirando minha revolta e restabelecendo minha paz. 
E não parou por aí, insistiu na palestra, fazendo uma analogia entre as profissões, entre pessoas e seu caráter, depois de convidar-me a passear por vários cenários, chegou ao final analisando o bem e o mal. E com muita verdade, registrou a seguinte observação:

Amigo Eduardo! Não fiquei rico selecionando currículos de talentos ou talentosos. Nem de hábeis ou habilidosos, emendou ele com a mesma serenidade. Eu e minha família vivemos em um bairro da região norte, na mesma rua onde nasci e na mesma casa humilde (para os padrões atuais de riqueza) onde cresci. E continuarei lá pelo resto da minha vida, se o preço para sair de lá for arrasar pessoas. Discorreu ele dizendo que preferia seu coração puro e suas mãos limpas para olhar sua família e o seu próximo nos olhos sem ter que se envergonhar. Foi ai que o chamei para almoçarmos juntos, para podermos continuar a conversar, pois aquele papo me fazia muito bem, diferente do primeiro que foi muito rude. Assim poderia perceber com maior intensidade como era relatada a dicotomia do bem e do mal. 

O almoço que passou a ser tanto de confraternização como construção do pensar, teve como pano de fundo o certo e o errado (apesar dos dois serem relativos, dependendo da ocasião). E ele ainda me contou que vários profissionais de RH usam artifícios aéticos, alijam, distorcem, menosprezam, não dão retorno, não incentivam, descartam, se acham os donos da cocada preta, atuam com desídia, querem vender dificuldades para obter facilidades. E concordou comigo que temos que resistir a ditadura da Contratação Fria, sem perder a qualidade dos contratados, incrementando valores supremos do ser nessa seleção. 

Penso que Homens e Mulheres de RH devem ser ajudadores e não simplesmente eliminadores! 

ERA VISÍVEL O MESMO EQUILÍBRIO E VERDADE UTILIZADO POR ELE EM TODA CONVERSA. FOI NA MESMA ESTEIRA QUE ME APRESENTOU A OUTRA FACE DA MOEDA ANTES DA SOBREMESA, AFIRMANDO COM TODAS AS FORMAS QUE A GRANDE MAIORIA DESSES PROFISSIONAIS SÃO ÉTICOS, COMPETENTES, COMPROMETIDOS, COERENTES, SENSÍVEIS, SÉRIOS, COM UMA ÓTIMA FORMAÇÃO HUMANA, CULTURAL E EDUCACIONAL, E FUNDAMENTALMENTE DO BEM! 


Sabe! No final das contas quando acabamos de almoçar, esse cara já havia triturado todo meu ódio da experiência anterior e cultivado misericórdia por aqueles dois caras de pau, fez-me reconhecer que ainda vale a pena acreditar, pois o bem sempre vai vencer o mal, é só questão de tempo.

Não pretendi aqui fazer uma crítica puramente lançada ao vento (até porque não é da minha natureza, e de mais a mais quem sou eu?) ao segmento de RH, minha intenção de fato e de direito foi semear nessas linhas um debate que poderá ampliar os Agentes Transformadores para que apresentem a partir das falhas, defeitos e principalmente dos acertos, uma reciclagem na atuação como um todo do RH coetâneo. Que poderia acontecer em um debate permanente e intenso em um Fórum específico com todas as interfaces interessadas, que tratasse dessa única questão e suas conseqüências. 

PENSO QUE O ANO NOVO NÃO PODE INICIAR COM UMA AGENDA ANTIGA!

Não sei se deve ser reeditada a Teoria Científica, da Escola das Relações Humanas, ou aplicar a Teoria sobre Motivações, ou adotar a Teoria X ou Y, não sei se deve pensar na Teoria Moderna ou na Psicologia Comportamental, ou do Modelo Behaviorista, ou da Seleção por Competência, Habilidade ou Talento, ou então na junção delas, ou ainda, e creio que a mais ponderada, o aparecimento de um novo mecanismo que melhor compreenda esse novo momento e inove os critérios de avaliação. Temos que tentar preencher lacunas e hiatos que existem no sistema operante.

Subir para o sexto lugar no ranking das economias do mundo aumenta ainda mais a nossa visibilidade como Nação e também nossa responsabilidade no campo do desenvolvimento humano com ênfase ao trabalho. 

SÓ SEI DE UMA COISA: ADMINISTRAR CAPITAL HUMANO É DIFERENTE DE ADMINISTRAR CAPITAL FINANCEIRO!

Não pensem que quero ser Profeta do caos, não é essa minha vocação e nunca foi.

MINHA FORMAÇÃO ACADÊMICA É DIREITO E ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS, E AQUI RECONHEÇO EM TESTEMUNHO PÚBLICO, A IMENSA QUANTIDADE DE PICARETAS QUE TEM POR AI NA MINHA ÁREA DE ATUAÇÃO. ESTOU SEGURO QUE QUANDO CRITICO ABERTAMENTE UMA PARCELA DE MEUS COLEGAS, CORTO A CARNE DAS MINHAS CATEGORIAS, QUE TAMBÉM SANGRA. 

Posso até apanhar, mas não posso me calar, pois estou convicto que a sociedade precisa de olhos de controle, apesar das minhas palavras e ações não terem nenhum condão puritano.

Culmino acreditando que se formos verdadeiros Agentes Transformadores, com certeza empurraremos a força os não comprometidos para fora do mercado, obrigando-os a uma aposentadoria precoce e compulsória. 

AGORA COM A PALAVRA OS PROFISSIONAIS DE RH OU OUTROS QUE SE SINTAM QUALIFICADOS PARA OPINAREM!!! 

À vista disso, precisamos começar essa nova etapa refletindo sobre os novos caminhos que temos que trilhar.

Como sou Otimista, creio em Mudanças Positivas!

Excelente Ano de 2.012 para todos nós!


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EDUARDO FERNANDES DA PAZ.
Diretor da EPZ Negócios Empresariais
Especialista em Direito Ambiental
Consultor em Planejamento Estratégico e Econômico Financeiro
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ARTIGO: O PRESENTE DO IPI DOS AUTOMÓVEIS

Por Eduardo Fernandes da Paz



A definição formal de presente amparada no dicionário hodierno da língua portuguesa é, entre outros: “aquilo que se oferece com intento de agradar, retribuir, ou fazer-se lembrado, ou ainda e principalmente, é o conceito de brinde, dádiva, lembrança, mimo e regalo.”

Vamos nos ater a parte final da definição que é aquela, que fala de mimo, regalo, dádiva ou brinde.

O governo brasileiro nos últimos dias editou uma medida que teve por objetivo taxar com um índice extremamente maior as importações de automóveis que não são produzidos e/ou montados aqui no nosso país. 

Fiquei me perguntando o que essa medida traria de benefícios concreto para economia brasileira, além de proteger o mercado nacional!?!

Foi depois de tantas idas e vindas de questionamentos, cenários e elucubrações tanto econômicas como sociais, que consegui ficar sem entender ainda mais a oportunidade do mecanismo adotado da forma que o foi. Senão vejamos: vamos importar do Mercosul e do México sem a nova taxação, muito bem, parabéns!

Em tese vamos fortalecer o Mercosul e nos aproximarmos no campo comercial e diplomático do México (um país estratégico, até pela sua geografia e economia, lembrando que ele, sempre pendeu para os estados unidos, pelos seus laços históricos e de conveniência, pois ficar do lado do mais forte em uma briga sempre é muito cômodo, não é verdade?). Só que a realidade atual é outra, o forte já não está tão vigoroso assim como antes, seu mercado consumidor atravessa graves problemas (desde a crise das hipotecas) porque seu mercado de trabalho está em queda livre, mesmo que seja momentaneamente, mas essa que é a realidade. 

Não estou aqui para falar mal dos mexicanos, pois eles não tiveram culpa de nada, somente irão receber os frutos e benefícios da bobeira que o brasil deu, pois não podemos esquecer que o mundo hoje é global, logo se perco ali, ganho aqui e invisto lá, esse é o mercado. E o México com certeza irá se aproveitar aumentando seu nível de empregabilidade na indústria automobilística, pois irá exportar mais carros para o brasil. 



Quanto ao Mercosul, eu particularmente acredito no funcionamento dos grupos regionais e da obtenção de benefícios mútuos. Mas, tenho dúvidas de um bloco econômico que desde sua criação contribuiu com mais discursos que ações práticas para o povo da América Latina, isso me faz relembrar uma máxima que observa que as vontades fracas traduzem-se em discursos e as vontades fortes em ações!
Somado a esse raciocínio, constato que o brasil vai a côrte internacional do comércio (OMC) denunciando subsídios e sobretaxas, e paradoxalmente imprime o mesmo método, diferenciando-se somente no produto.

Preocupa-me muito como a indústria nacional irá receber esse presente, se como um incentivo ou se como uma acomodação, pois graças a deus que os tempos das carroças já passaram e com ele, a dos cocheiros que se aproveitavam da falta da concorrência globalizada.

Falei, falei, mas não externei minha proposta, assim vai parecer que só quero apontar erros, mas não é isso! Então fica ai meu norte sobre o tema: creio que seria uma singela diretriz que poderia desimpactar esse imbróglio, ou seja, que se elaborasse prudentemente uma norma, que desse um prazo para que às fábricas de carros importados comercializados no brasil implantassem suas unidades fabris aqui, e caso isso não ocorresse dentro do lapso temporal estabelecido, ai sim seriam taxadas pra valer, pois com certeza as indústrias correriam para planejarem seus sites aqui na nossa terra. E como consequência teríamos mais empregos e os carros que chegam de fora teriam mais garantias de peças e assistência técnica, além de promover uma melhor qualidade dos carros, todos nós ganharíamos, o governo arrecadando mais, o povo tendo oportunidade de mais empregos e pagando por carros melhores e mais baratos e por último, e não menos importante, a indústria automobilística afinando sua competitividade (porque hoje é sua força motriz).

Meus compatriotas, eu também tenho uma visão e sentimento nacionalista, pois trago o brasil no meu coração, mas já estou cansado dos contos das carochinhas e dos irmãos metralhas (pois são muitas e muitos).


Cadê a reforma tributária? 


Cadê os incentivos as pequenas e médias empresas? 


Cadê os recursos e investimentos da saúde e da educação? Cadê, os tantos cadês???????????????????????????????????

De verdade só aguardo que essa medida não seja um presente de natal antecipado para as montadoras e nem um presente de grego para os consumidores!

Porque se depender da administração pública é receita do seu bolo como sempre (visualize o impostômetro que atingiu a marca de 1 trilhão há alguns dias atrás e ontem foi publicado a projeção da arrecadação para a administração pública no próximo exercício que deve chegar também na casa do trilhão) a sua competente máquina arrecadadora que atinge novas e maiores metas de arrecadar... Arrecadar mais... E arrecadar muito mais... Taxas e impostos, mas não oferece os serviços adequados para comunidade brasileira!



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EDUARDO FERNANDES DA PAZ.
Diretor da EPZ Negócios Empresariais
Especialista em Direito Ambiental
Consultor em Planejamento Estratégico e Econômico Financeiro
E-mail: fernandesdapaz@hotmail.com
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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

ARTIGO: O MELHOR E MAIOR CONCEITO E PRÁTICA DE SUSTENTABILIDADE

Por Eduardo Fernandes da Paz




Um aforismo tradicional que há algum tempo vem regulando o mundo dos negócios, afirma em seu bojo, que é IMPOSSÍVEL GERENCIAR O QUE NÃO SE PODE MEDIR. 

Então nessa esteira compreensiva, entre tantas ferramentas que não evoluíram (ou decepcionaram), viu-se como tábua de salvação o aparecimento da proposta da sustentabilidade, que de uma forma muito especial tomou corpo com a ameaça do aquecimento global. 
As Empresas já procuram reduzir (ou reutilizar) sua carga de consumo de água e tantos outros ingredientes que fazem parte do processo de fabricação e/ou prestação de serviços, assim sendo temos um novo foco a ser perseguido e alcançado, nesse novo momento da análise dos impactos antrópicos, que de uma forma mesquinha vem atacar a estrutura ambiental originária. 
A sustentabilidade na matriz atual de sociedade será questão de sobrevivência para algumas Empresas, pois o nível de acolhimento deverá ser mais intenso, em razão da pressão imposta, pela atuação derivada dos segmentos que interferem na formação da opinião pública. 
Imaginem como o tempo passou e como as coisas mudaram, pois anteriormente os valores aplicados em meio ambiente, na consolidação dos resultados das organizações, era entendido como custo e não como investimento. Hoje para muitas Empresas esses valores são investimentos estratégicos que poderão inclusive determinar sua competitividade no mercado, pois estamos falando de investimento que levará a marca e imagem da Empresa para um reconhecimento dos demandantes de mercado (estratégias mercadológicas). 

Investir no Ambiente então passou a ser uma maneira de construir um diferencial de Produto ou Serviço e fazer o up grade de reconhecimento da atividade. 
Então concluímos, que se aliançar ao ambiente é uma possibilidade atual e principalmente certeza futura de viabilizar ou não business. 
Mas meus Amigos, a ideia da sustentabilidade no meio dos negócios é essa, mas vamos falar a Verdade, sem proselitismo Ambiental? 
É impossível se construir uma nova ordem em qualquer órbita que não conquiste a cabeça e o coração das pessoas e logo seu engajamento real e progressivo. 
Logo para ser bem objetivo, não adianta falar em sustentabilidade sem que a consciência das pessoas se sustente em suas próprias ações, pois eu no meu humilde entender, acredito ser este o Melhor e Maior conceito e prática de Sustentabilidade, levando às Empresas a terem bons resultados de negócios! Então moçada, vamos mudar o caldo cultural das nossas Instituições e da Sociedade como um todo! 

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EDUARDO FERNANDES DA PAZ.
Diretor da EPZ Negócios Empresariais
Especialista em Direito Ambiental
Consultor em Planejamento Estratégico e Econômico Financeiro
E-mail: fernandesdapaz@hotmail.com
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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

ARTIGO: DESABAFO, UM OLHAR DA CRISE!

Por Eduardo Fernandes da Paz





Senhores e Senhoras! Respeitável Público. Convidados de Sempre! Comecemos, então, a tentar subir o pano e apresentar um novo Espetáculo nesta noite... Agora no palco, a Crise das Hipotecas Americanas! Vocês acreditam que é só crise ou crêem que existe alguma coisa EXTRAORDINÁRIA por trás disso tudo? De verdade, vocês não se tocaram que QUEREM NOS CONTAGIAR com o show de MAIS UMA CRISE OU COM OUTRO FACTÓIDE? 

Estamos nós em casa, despreocupados, achando que vivemos um novo momento, um novo ciclo, uma espiral ascendente da nossa economia, com as coisas mais equilibradas, com a moeda e a inflação em um patamar exeqüível. Que pena! Foi só pensar e começar a sentir um pouco do gosto das coisas boas dos Países que comandam a Economia Mundial, que tudo começa a ficar comprometido, na verdade a derreter. Apesar de pensar e, principalmente, saber que sempre que uma guerra ou crise é plantada, tem na sua retaguarda interesses difusos e confusos, tem jogadas e engenharias que vão além do que vemos com os nossos pobres olhos de mortais, pois o Selvagem Capital Internacional que comanda essa e outras cirandas logo se aproveita, toma conta do cenário, financiando mais uma instabilidade para tirar proveito próprio. Sempre são os mesmos que comandam. 

Globalizaram o mundo, para isso mesmo, entre outros objetivos, para definirem quem GANHA e quem PERDE. Quem ganha eu não sei, mas quem PERDE mais uma vez somos nós aqui debaixo que não sentamos com esses seletos grupos, nessas pequenas e recheadas mesas de negociações espúrias. O maldito problema, realmente ocorreu, em proporções infinitamente menores, no início da convulsão setorial imobiliária, mas os descobridores dos sete mares sentiram cheiro de carne fresca e apresentaram-se logo, logo para aprofundar, intensificar e tencionar a Crise, pois sabiam o que estavam fazendo... Lógico iriam arrecadar mais e melhor. 

Acompanho os artigos Prof. Kanitz, há algum tempo. Sei que é uma figura ilibada, equilibrado, competente, denunciador e conhecedor do tabuleiro leonino dessa máquina de exploração do Ser Humano que se chama “Sistema Capitalista Selvagem”, bem como tantos outros, que os respeitamos pela seriedade, brilhantismo profissional e independência na formulação do que pensam. Destaca-se neste celeiro, o Prof. Paulo Nogueira Batista Jr., que tem mantido a coerência do mundo acadêmico com o mundo dos viventes e dos iguais. 

Hoje, à tarde, tive o prazer de receber uma ligação do Prof. Sampaio (por quem tenho nutrido grande respeito, apesar de conhecê-lo há pouco tempo, o seu compromisso cristão lançado pelo seu olhar e sentir o tem distinguido de muitos) e trocamos algumas palavras sobre essa invenção, a bem da verdade, mais uma engenhosa invenção para poucos GANHAREM TUDO e muitos PERDEREM TANTO, ao ponto de se esgarçarem! Veja, esse é o verdadeiro sentido dessa Crise, pois antigamente o imperialismo espoliava os países súditos através de tantas manobras. Hoje para perpetrar outro e novo modelo, escondem-se atrás da bandeira da Democracia Internacional, empunhando seu mastro e sustentando esse estandarte emblemático e apressando-se a tudo e a todos, movem-se os Especuladores de Plantão, os Diplomatas Burocratas, os Elitistas de Bastidores, Legisladores, Judiciário e Governantes Aproveitadores, as S/As sem Escrúpulos, as ONGs sem Compromissos, os Sindicatos Aparelhados, os Acadêmicos Tímidos, os Organismos Internacionais Inoperantes, a Imprensa Irresponsável e tantos outros que surfam nas ondas da instabilidade (Lembra-se dos ataques especulativos? Esse não é outro momento, entende?). O objetivo é único para eles: continuar a garimpar dinheiro e informação. Esses dois unidos (dinheiro e informação) transformaram-se em um “Monstro” que se não for contido e domado, só preconiza o Poder pelo Poder. Os caras, os exploradores ainda não se tocaram que essas crises dizimam vidas, arrastam famílias, depreciam patrimônios, desempregam pais e mães de famílias, disseminam as doenças do mundo pós-moderno, destroem plataforma de confiança, comprometem gerações, arrebentam com histórias, dilaceram medidas econômicas sérias e arrebatam felicidades. Enfim, arrancam Sonhos que começavam a ser construídos. 
Qual o preço disso? Se contabilizássemos, quanto seria esse débito na balança de resultados? Respondo: não tem como quantificar, pois essa operação além de mexer com números, mexeu, mexe e mexerá com pessoas. Logo, não tem valor que determine um "quantum" do resultado negativo da malfadada operação para enriquecer ainda mais os poderosos de Wall Street, Changai, Paris, Londres, Berlim e por aí afora. Os verdadeiros Ali Babás e os Quarentas Ladrões de todos os Continentes que fazem parte dessa mesma família, com os mesmos objetivos, que é enriquecer... enriquecer um pouco mais.... e enriquecer ainda mais... e continuar enriquecendo em detrimento do empobrecimento de outros. Essa brincadeira vai além, muito além! Isso é uma ação organizada de forma estratégica para bloquear financiamento de Projetos Sociais que se sustentam no globo terrestre e redirecioná-los para os Bolsos dos “pobres” Milionários (desculpe-me, hoje já não se conta os Milionários e sim Bilionários, Milionários é coisa de classe média dentro da modelagem de avaliação deles, na verdade, isso é uma sacanagem e afronta aos mais carentes e necessitados, ou melhor, a todos nós que penamos para suportar nossas despesas). 

Pois todos nós, por mais humildes e desconhecedores dos meandros econômicos, sabemos que dinheiro que compra dinheiro é especulativo, logo, não pode ou não deveria gerar riqueza. Mas isso é o que deveria ser, pois não é assim no mundo real. 

Relembrei agora de algumas aulas de Economia quando do curso de Administração de Empresas de que citavam: Adam Smith (pai do capitalismo), John Stuart, David Ricardo, John Maltus, entre tantos outros que defendiam a tese e prática capitalista. Por outra vertente pronunciavam-se os comunistas e socialistas nas pessoas de Karl Marx, Engels e mais uma penca deles. Mas o importante é que hoje, quando discutia com o Prof. Sampaio, surgiu-me uma nova visão permitida pelo brilhante pensar e externar desse Amigo recente, que é a leitura que esses pensadores introduziram aos seus tratados, como uma forma de pensar diferente que causa confrontos e conflitos, mas que fizeram isso, acreditando no que defendiam e, principalmente, de uma forma Romântica, como defendiam. O problema é que na seqüência, pessoas descomprometidas com os inventos econômicos aplicaram, de forma distorcida, egoísta e a seu bel prazer, com único objetivo, perseguir tão-somente o LUCRO pelo LUCRO ou o BENEFÍCIO SOCIAL PARA SI MESMO, esquecendo a forma originária e as concepções primárias. Então, ensinou-me o Prof. Sampaio que esse desvirtuamento do homem veio, inicialmente, pelo pecado que já o havia destituído do Éden. Que por esse mérito destrói qualquer belo invento, seja ele na base capitalista, socialista/comunista, anarquista etc... Sempre o homem para destruir o próprio homem! 

Poderia discorrer ainda muito mais, analisando os Fatores de Produção Originário (terra, trabalho, capital), observando o Sistema Econômico e Financeiro Internacional, as Balanças de Pagamentos, o Produto Interno Bruto (PIB), o Produto Interno Líquido (PIL), os Endividamentos dos Países (as Dívidas Interna e Externa), a Poupança (ou acumulação), enfim, descrever a Micro e Macroeconomia. 

Mas não é isso que importa, pois essa é mais uma Crise Moral, Ética, Cristã e Humanitária que vamos ter que passar. Isso porque alguns homens se utilizam da Aldeia Globalizada Selvagem para aplicarem esse tipo de Golpe que é o Grande Conto do Vigário e se esquecem dos valores supremos do SER, só se importando com o TER. Que pena, não é? 

Interessante que o dólar não caiu. Vocês notaram? Muito pelo contrário, continua a subir vertiginosamente, mesmo com as Reservas em papel moeda do Tesouro Americano, ou seja, seus lastros sendo drenados para apagar os incêndios financeiros. Estranho que a Europa com o seu Euro mesmo se apresentando mais firme, não revogou em parte a Moeda do Tio Sam, coisas de Economia, entende??? 

Eu não caio mais nessa. E vocês, ainda caem? Mas agora nos contagiaram com uma Crise em razão do Mercado Hipotecário Americano (vocês também não se perguntam, como pode ser quase 900 BILHÕES de DÓLARES para atender somente o segmento imobiliário?) ou sei lá mais de quê! Só sei que precisaremos de mecanismos e remédios corretos para enfrentá-la. Agora, não importa se para nós brasileiros seja ou não um tsunami, uma grande onda em um mar revolto ou uma marola. Importa é que vamos ter que nadar, e muito, pois estamos em meio a mais uma grande confusão e que infelizmente essa notícia de crise gera um bombardeio nos mercados de ativos corporativos de longo, médio e curto prazo, estendendo-se a todos os investimentos de base e, logicamente, espantando-os. Eles querem que não vejamos além das nuvens ou não consigamos ler as entrelinhas... O que querem simplesmente é que paguemos o preço da conta e da fatura sem reclamar. Estão nos obrigando a engolir mais essa, e ainda querem nos colocar chapéu e nariz de palhaço! AI É BRINCADEIRA...! 

Eu já estou de saco cheio disso! E você?????

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EDUARDO FERNANDES DA PAZ.
Diretor da EPZ Negócios Empresariais
Especialista em Direito Ambiental
Consultor em Planejamento Estratégico e Econômico Financeiro
E-mail: fernandesdapaz@hotmail.com
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