
Aprendi muito cedo na graduação
de Administração de Empresas nas
matérias Introdução à Economia I e II e
Microeconomia (Teoria Econômica), alguns tópicos que me marcaram, tais como, os
Pensadores Econômicos Clássicos, Contemporâneos e Modernos, pois o
pós-modernismo ainda não havia chegado, até porque era entre as décadas de 70 e 80,
por favor não façam as contas para tentar descobrir a minha idade...rs.
Lembro-me dos embates de teorias
de viés marxista e capitalista, que ainda permanecem espalhados até hoje, por
quase todas as áreas em razão de atos comissivos ou omissivos (como conceitua o Direito ),
de cada olhar e prática das quais tenho muito respeito, pois vivemos em uma
Democracia em aperfeiçoamento, pois ela é um processo complexo e dinâmico, que
passa entre outros, pelo fortalecimento das Instituições, e isso só acontece
com luta seja de que lado for, ou não foi sempre desse jeito?
Mas vamos a questão de mérito porque
essa sim não é perfumaria!

Ah sim!!! Todos deveriam ler
para cada um tirar suas conclusões.
Quando li o registrado na sua
totalidade, inclusive interpretando os gráficos, não tive como não me recordar do conceito de Acumulação (no sentido de Popupança Nacional), e também do Livro de HUBERMAN, Leo, A História da Riqueza dos Homens, 1981, Zahar
Editores, que é um clássico da história moderna e era utilizado na minha época na
matéria de Teoria Econômica, que depois revisitei na graduação de direito para comparar
a ideia da sociedade firmada nos direitos e obrigações. Sublinho um pouco da Obra que
registra o seguinte:
Prefácio (1936): “Este livro tem um duplo objetivo. É uma tentativa de
explicar a história pela teoria econômica, e a teoria econômica pela história.
Essa inter-relação é importante - é necessária. O ensino da história se
ressente quando pouca atenção se dispensa ao seu aspecto econômico, e a teoria
econômica se torna monótona, quando divorciada de seu fundo histórico”.
Interessante que para compreensão
dos meios ou fatores de produção econômico ele os caracteriza e os conceitua, naquele
lapso temporal e espacial em “terra, trabalho e capital,” o que fazia todo
sentido.
E vai pôr aí adiante descrevendo
situações bastante interessante e infelizmente algumas extremamente constrangedoras,
tais como:
“ CAP. 9 – “Homem pobre, mendigo,
ladrão” (p. 97)”
“CAP. 10 – Precisa-se de
trabalhadores: crianças de dois anos podem candidatar-se (p. 109)"
Voltando a matéria
jornalística que ampara esse meu texto, as opiniões podem ser diversas,
conflitantes e harmoniosas, acolhidas no todo, em parte ou espancadas e descartadas.
Mas não dá para fazer vistas grossas e não concordar que o Capital Rentista
provoca várias distorções no próprio sistema (pois sobra demais para alguns
e falta muito para quase todos), essa é minha principal crítica, entre outras. Apesar de reconhecer a importância de Projetos Estratégicos honestos de
Infraestrutura que visem retornos financeiros em bases éticas, sem serem super,
hiper faturados ou corrompidos, e com benefícios de desenvolvimento, que
advenham do investidor corporativo privado, em plano transparente, não tenho
como discordar, e precisamos até incentivar, pois a crise econômica
internacional dos Estados, logo do mercado global é uma realidade incontestável.
Mas daí, vai uma imensa diferença fazer lucro vendendo dinheiro caro e
espoliativo. Dessa forma, não se pode construir a nação que precisamos e queremos, mesmo estando
esse capital em ambiente de natureza política e econômica liberal. Corremos
o risco de a ética em sociedade ficar desprezada e os fracos ficarem ainda mais
a margem da falta de dignidade humana, enquanto as forças dominantes políticas,
econômicas, financeiras e intelectuais se locupletam por mecanismos diferenciados
do que deveria ser distribuído como forma de serviços de qualidade e quantidade
para população na sua integralidade!
Como compatibilizar um retorno tão elevado e direcionado do mercado finaceiro com o clamor dos desempregados, desconsolados, subempregados, ambulantes inseguros, entregadores com metas desumanas e etc...?
Como compatibilizar um retorno tão elevado e direcionado do mercado finaceiro com o clamor dos desempregados, desconsolados, subempregados, ambulantes inseguros, entregadores com metas desumanas e etc...?
A parte final do artigo estampado
no periódico tem direção certeira, quando afirma:
“Corrigir isso é um desafio para
todos, mas principalmente para os que comandam as empresas mais importantes do
mundo. A maneira pela qual nosso sistema econômico e político operam tem
de mudar, ou eles vão perecer.” (grifo meu).