Por Eduardo Fernandes da Paz
Resolvi compartilhar esse texto após a Palestra que participei ontem na FGV/RJ, ministrada pela competente Profª Paloma Almeida do MBA/FGV/Botafogo, que foi estruturada com seguinte tema: O RH E O DESENVOLVIMENTO DAS COMPETÊNCIAS DO “FUTURO PRESENTE”.
Resolvi compartilhar esse texto após a Palestra que participei ontem na FGV/RJ, ministrada pela competente Profª Paloma Almeida do MBA/FGV/Botafogo, que foi estruturada com seguinte tema: O RH E O DESENVOLVIMENTO DAS COMPETÊNCIAS DO “FUTURO PRESENTE”.

Então inicio analisando a complexidade,
volatilidade e ambiguidade que são características marcantes desse momento em
que vivemos, mas a leitura correta desse VUCA WORLD (Mundo Vuca), a cada hora
parece ser mais impossível, pela velocidade nas mudanças de tudo e de todos.
Problemas das mais diversas
origens e matizes (um verdadeiro mix) se apresentam a cada minuto no ambiente
corporativo e pessoal, claro, isso não é diferente de antes, mas os Desafios
dos Negócios, do agora, pressupõe pressão nunca antes visto, pois requer a
combinação de variáveis:
- alta produtividade X qualidade de vida
- absenteísmo X alta motivação
- baixa rotatividade X alto prazer no trabalho
- cidadania organizacional X alinhamento de valores
- alta satisfação X senso crítico
O Livro The Future of Work
de Jacob Morgan, já sinaliza, de acordo com que entendi, para as novas
tendências de práticas na órbita do Empreendimento Privado, e atrevo-me a
acrescentar que também se estende ao Público, porque não? Pois as boas
ferramentas devem ser aplicadas tanto ao primeiro, e principalmente no segundo,
entretanto, todavia, enfim e por tudo... ter recursos que pertence ao povo
envolvido, logo merece todo zelo, honestidade e competência na sua aplicação.
Afirma ainda, o brilhante autor em entrevista, que as estruturas devem ser mais
planas, do que altas... e fundamentalmente não podem ser inflexíveis, pois a flexibilidade está na realidade se tornando
mais do que uma vantagem do local de trabalho, é um diferencial competitivo,
bem como equipes
menores e diversificadas inovando em todos os setores e lugares...e finalmente
arremata, sistemas sem travas hierarquizadas.
Vai se destacar, se
encorpar, se desenvolver ou sobreviver, quem tiver a habilidade de adaptar o
novo DNA das competências fundamentais da Inteligência Emocional, da
Resiliência e da Criatividade, isso vale tanto para os organismos empresariais
como para as pessoas.
O Problema é que alguns têm
usado a Síndrome do Leão Lippy (excessivamente otimista) e outros da Hiena
Hardy (excessivamente pessimista), personagens de desenho animado do Estúdio
Hanna Barbera, para não praticarem a correta Resiliência, pois nos dois casos
acima, ambos estão errados...o primeiro Muito Otimista, não vê o Problema ou
Nega-se vê-lo, logo é Míope...o segundo Muito Pessimista, não vê a Solução ou
Nega-se a vê-la, logo Míope também é!!!
A Grande Diferença desse
modelo atual de vida... é a sensação de estarmos vivendo em um planeta em Rede
de mudanças velozes e constantes ...mas essa sensação na verdade não é sensação
é uma Realidade que às vezes não conseguimos enxergar ou nos negamos a vê-la!
O que era, não será mais no
todo...O que é, precisa ser mudado e ampliado... E o que será, precisa ter
conteúdo, competência, determinação, emoção trabalhada e aguçada, diálogo
constante, respeito às pessoas e profissionais, muita criatividade e principalmente
flexibilidade e empatia.
Reconhecer-se de Verdade,
para Entender o Outro, será Estratégia Determinante!