terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Mercado eleva estimativa de inflação de 2015 pela 6ª vez e baixa de PIB


 As previsões para a economia brasileira voltaram a piorar na semana passada: os economistas do mercado financeiro aumentaram sua estimativa para o comportamento da inflação neste ano, ao mesmo tempo que vêem um "encolhimento" ainda maior da economia brasileira em 2015 e estimaram uma alta maior da taxa básica de juros – fixada pelo Banco Central.
                                     
PREVISÕES PARA O IPCA 2015. 



Em %Fonte: BCAs previsões foram feitas na semana passada e divulgadas nesta segunda-feira (4) pela autoridade monetária, que realizou pesquisa com mais de 100 bancos.

A expectativa dos economistas dos é que a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fique em 8,26% neste ano – na semana anterior, a taxa esperada era de 8,25% para 2015. 

Para 2016, a previsão dos economistas para o IPCA ficou estável em 5,6%.

Se confirmada, a previsão do mercado para a inflação de 2015 (de 8,26%) atingirá o maior patamar desde 2003, quando ficou em 9,3%.

A expectativa oficial do governo para a inflação deste ano, divulgada recentemente por meio do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias, está em 8,2%. 

A equipe econômica informou, na ocasião, que está utilizando as previsões do mercado financeiro em seus documentos.

Segundo economistas, a alta do dólar e dos preços administrados (como telefonia, água, energia, combustíveis e tarifas de ônibus, entre outros) pressiona os preços em 2015. Além disso, a inflação de serviços, impulsionada pelos ganhos reais de salários, segue elevada. Produto Interno Bruto. Para o comportamento do PIB neste ano, os economistas do mercado financeiro baixaram sua previsão, na semana passada, para uma retração de 1,18%, contra a estimativa anterior de uma queda de 1,10% em 2015. Se confirmado, será o pior resultado em 25 anos, ou seja, desde 1990 – quando foi registrada uma queda de 4,35%. O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira. Para 2016, o mercado manteve sua previsão de alta do PIB em 1%. No fim de março, o IBGE informou que a economia brasileira cresceu 0,1% em 2014. Em valores correntes (em reais), a soma das riquezas produzidas no ano passado chegou a R$ 5,52 trilhões, e o PIB per capita (por pessoa) caiu a R$ 27.229. Esse é o pior resultado desde 2009, ano da crise internacional, quando a economia recuou 0,2%.

PREVISÕES PARA O PIB.

Em %Fonte: BCTaxa de juros. Após o Banco Central ter subido os juros para 13,25% ao ano na semana passada, o maior patamar em seis anos, o mercado passou a prever um aumento maior dos juros em 2015. A expectativa passou a ser de uma taxa de 13,50% ao ano no fim deste ano – o que pressupõe um novo aumento de 0,25 ponto percentual na taxa Selic em 2015. A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para tentar conter pressões inflacionárias. Pelo sistema de metas de inflação brasileiro, o BC tem de calibrar os juros para atingir objetivos pré-determinados. As taxas mais altas tendem a reduzir o consumo e o crédito, o que pode contribuir para o controle dos preços. Câmbio, balança e investimentos. Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2015 permaneceu em R$ 3,20 por dólar. Para o término de 2016, a previsão dos analistas para a taxa de câmbio ficou estável em R$ 3,30 por dólar. A projeção para o resultado da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2015 recuou de US$ 4,17 bilhões para US$ 4,02 bilhões de resultado positivo. Para 2016, a previsão de superávit comercial permaneceu em US$ 9,95 bilhões.Para este ano, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil subiu de US$ 57 bilhões para US$ 57,5 bilhões. 

Para 2016, a estimativa dos analistas para o aporte permaneceu estável em US$ 60 bilhões.

Novamente vemos a atuação no sistema econômico da roda gigante, desce PIB sobe Inflação. Falar que a Inflação e o PIB ficarão no centro da meta no ano de 2015, e como dizer que o campeonato brasileiro desse ano terá o Joinville como o vencedor (nada contra o tradicional e honrado time de Santa Catarina, muito pelo contrário admiro e respeito muito o povo catarinense), mas é muito improvável que isso ocorra, pois a aspiral ascendente é ascendente nesse momento para inflação, e descendente para o PIB. Nossos números são pífios e estão comprometendo toda população brasileira, o desemprego já é uma realidade e os investimentos despencaram, enfim e um caldo que trava toda economia, e em consequência prejudica todos os setores produtivos.


Parafraseando "Boris Casoy podemos afirmar que isso é um Absurdo!"